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Visa catalogar estudos e pesquisas relacionadas à economia local, como artigos científicos, resumos expandidos, monografias, relatórios técnicos, trabalhados de conclusão de cursos (TCCs), entre outros, formando um banco de referências para pesquisadores e demais interessados.

ESTUDOS E PESQUISAS

INDÚSTRIA CALÇADISTA DE BIRIGÜI (1958-2001): UM CASO DE AGLOMERAÇÃO INDUSTRIAL

Nome: Marco Aurélio Barbosa de Souza

O objetivo desse artigo se desdobra em dois. Na primeira parte, pretendemos
fazer uma breve reflexão sobre a origem e o desenvolvimento da aglomeração calçadista
de Birigüi. Para isso, recuaremos no tempo, tentando compreender as etapas de
desenvolvimento dessa indústria, deste seu nascimento nos anos 50 passando por sua
consolidação nos anos 80 e pela busca de novas estratégias nos anos 90. Observaremos,
também, como o aparecimento de fábricas de calçados possibilitou o desenvolvimento
de sua cadeia produtiva. Através da construção de alguns indicadores poderemos
acompanhar a especialização crescente da cidade de Birigüi na produção de calçados.
Na segunda parte, pretendemos olhar para a aglomeração calçadista de Birigüi à luz de
duas teorias que discutem a geração de vantagens competitivas em empresas
aglomeradas procurando investigar, através de dois exemplos, como isso se materializa.

O CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA NA INDÚSTRIA CALÇADISTA EM BIRIGUI/SP: DIVISÃO DO TRABALHO E TERCEIRIZAÇÃO EM ESPAÇOS DE PRODUÇÃO INFORMAIS – O CASO DAS “BANCAS” E A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES COMO GESTORAS.

Nome: Diego da Luz Rocha

Com os avanços das tecnologias para atender as necessidades do sistema
vigente para produção de variados produtos que aumentaram ao longo dos anos, tendo
como palco principal os grandes centros urbanos, que de certa forma, afeta as cidades de
países subdesenvolvidos e os em desenvolvimentos, onde o custo da produção é bem
mais barato para empresas multinacionais, explorando o máximo a mão-de-obra. Todo
esse arranjo produtivo acontece dentro de um sistema com dois processos diferentes,
mas com a mesma finalidade, onde convenhamos chamar de circuito superior e inferior
da produção econômica urbana. Mas a proposta desse trabalho é discutir a inserção da
mulher no setor da terceirização da produção calçadista do município de Birigui/SP,
onde o espaço é configurado de grandes empresas do setor, tendo como suporte da
produção no sentido de baratear o produto, as inúmeras “bancas” distribuídas por toda
cidade. A utilização de mulheres como gestoras do espaço informal produtivo é uma
realidade no município, sendo o mesmo considerado o maior produtor nacional de
calçado infantil. Por ser uma proposta de uma pesquisa inicial, o trabalho não irá
apresentar resultados práticos.

A INDÚSTRIA CALÇADISTA DE BIRIGUI NA DÉCADA DE 1980: DESENVOLVIMENTO E COMPETITIVIDADE

Nome: Marco Aurélio Barbosa de Souza

O presente artigo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento e a competitividade da
indústria calçadista da cidade de Birigui na década de 1980. Foram revisados os conceitos de
competitividade presentes em interpretações que analisaram a indústria brasileira de calçados nos anos1980, em especial, a denominada competitividade (autêntica e espúria) e flexibilidade espúria. Para o desenvolvimento do trabalho, além da pesquisa bibliográfica, realizou-se um “Estudo de caso”. Os resultados evidenciam que o termo “flexibilidade espúria” foi o mais apropriado para o entendimento da competitividade da indústria calçadista de Birigui na década de 1980. Em relação ao desenvolvimento, constatou-se que mesmo em uma década de baixo crescimento, a indústria local apresentou crescimento favorável.

DIVISÃO DO TRABALHO INOVADOR: ANÁLISE DO PAPEL DO ESTADO NA PERSPECTIVA DOS ORGANISMOS DE APOIO DE BIRIGUI-SP

Nome: ANDRÉIA DE ALCANTARA CERIZZA

O objetivo central da tese foi analisar como a localidade, por meio de seus organismos
de apoio e governança, conceitua a inovação, sua realização nos setores produtivos e as
dificuldades para promovê-la, bem como vislumbra e se apropria das políticas de
inovação do Estado, a partir das interações institucionais existentes no território. Dentre
os objetivos específicos, procurou-se: (a) desenvolver um estudo sobre inovação e
interações institucionais; (b) elencar as principais políticas públicas de inovação no
Brasil entre 2004 e 2014 e os instrumentos de apoio financeiro, técnico e gerencial à
inovação vigentes; (c) descrever sobre a formação do Arranjo Produtivo Local
calçadista – APL de Birigui; (d) elencar os organismos de apoio no setor calçadista
(APL) e em outros setores produtivos de Birigui - SP; (e) analisar como os organismos
de apoio e governança percebem a inovação, a atuação do Estado na questão de
políticas públicas de inovação e a existência de interação entre o local e as
institucionalidades federais. Adotou-se como hipótese a ideia de que a localidade, pelos
seus organismos de apoio, não possui um vínculo consistente com as institucionalidades
federais que promovem e apoiam a inovação, numa perspectiva sistêmica, pela falta de
comunicação eficiente e eficaz entre o Estado e o local, de forma a efetivar as políticas
de inovação na localidade.

ANÁLISE DO POLO DE AQUECEDORES SOLARES DE BIRIGUI - SP PELA PERSPECTIVA DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Nome: RAFAEL DE PAULA FERREIRA DE JESUS1 , ANDRÉIA DE ALCANTARA CERIZZA

O Brasil é o 5ª país em coletores solares instalados até 2012, com 8,3 milhões de m² e
5.783 MWth e 4º mercado mundial para coletores solares planos e de piscina produzidos em 2012,com 806 MWth, a frente dos EUA e Alemanha (ABRAVA, 2016). Birigui, comumente conhecida como a capital do calçado infantil, se tornou também um polo de empresas que fabricam aquecedores solares. A pesquisa teve como objetivo geral analisar o polo de aquecedores solares, pela perspectiva da inovação tecnológica. Os objetivos específicos foram: realizar revisão teórica sobre inovação tecnológica e pesquisar sobre o setor de aquecedor solar, no Brasil e em Birigui – SP, e analisar a inovação tecnológica desenvolvida nesse setor, em termos de grau, impacto, depósito de patentes.

GOVERNANÇAS DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL CALÇADISTA INFANTIL DE BIRIGÜI, SÃO PAULO

Nome: ANDRÉIA DE ALCÂNTARA CERIZZA

A pesquisa analisa a governança do arranjo produtivo local calçadista de Birigui. O estudo
identifica quais as governanças existentes no APL e verifica o papel do sindicato empresarial na
organização dessas governanças, relacionando, por fim, se a governança estabelecida potencializa o processo de desenvolvimento local. A metodologia utilizada foi de pesquisa exploratória. Os resultados obtidos demonstram a existência de variadas formas de governança entre as empresas: relações de igualdade, entre algumas micro e pequenas empresas e as grandes empresas; relações de quase-hierarquia de contratadas com as empresas contratantes, que podem ser micro e pequenas empresas não subcontratadas, micro e pequenas empresas subcontratadas e as médias e grandes empresas. Em empresas subcontratadas, que produzem linhas de produtos, ocorre também uma relação de quase-hierarquia com as grandes empresas, mas com predomínio de dependência mútua. Foi constatado que o exercício autônomo da comunidade empresarial manifestou-se em todos os âmbitos sociais do arranjo, pela atuação do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui - SINBI, que conseqüentemente extrapolou sua dimensão setorial, atuando em várias esferas, constituindo-se em exemplo de processo de desenvolvimento local.

A EXPANSÃO DA CANA EM BIRIGUI E A DINÂMICA AGRÁRIA REGIONAL

Nome: EDSON ISSAMU SUGUIMOTO

A expansão da cultura canavieira no interior do estado de São Paulo provocou profundas transformações no espaço rural. Seu desenvolvimento modificou a relação de produção e a transformação no processo de desenvolvimento agroindustrial, que atraiu grandes contingentes de trabalhadores migrantes, provocando sérios problemas de ordem social, econômica e até política no território. Objetivando apresentar a problemática da expansão da monocultura da cana na microrregião de Birigui, foi realizado um estudo de caso, com pesquisa de campo junto a trabalhadores, a produtores de cana e à população afetada, com ênfase no estudo do município de Birigui. Por meio do levantamento bibliográfico e dos dados obtidos com a pesquisa de campo, foi possível perceber que o território é o palco de disputa pelo grande capital canavieiro com os agentes econômicos tradicionais da cidade de Birigui. Na busca por terra para o plantio da cana, a sua espacialização no território provoca mudanças profundas na produção agrícola na microrregião com a monocultura da cana com intenso uso de mão de obra assalariada no espaço rural, criando sérios problemas de ordem social, e trabalhista. Para viabilizar o empreendimento da cultura canavieira, são realizadas parcerias, arrendamentos, e compra de terras, o que inviabiliza outras culturas tradicionais, provocando a diminuição da produção de alimentos. Verificou-se também que, com o intenso uso da mecanização da cultura canavieira, muito postos de trabalho são fechados, trazendo preocupação aos trabalhadores, à população, aos governantes e aos movimentos sociais.

A INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE BIRIGUI: ORIGEM, REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E FORMAÇÃO DE UMA ECONOMIA DE AGLOMERAÇÃO

Nome: Elaine Cristina Cicero

A pesquisa analisa a governança do arranjo produtivo local calçadista de Birigui. O estudo
identifica quais as governanças existentes no APL e verifica o papel do sindicato empresarial na
organização dessas governanças, relacionando, por fim, se a governança estabelecida potencializa o processo de desenvolvimento local. A metodologia utilizada foi de pesquisa exploratória. Os resultados obtidos demonstram a existência de variadas formas de governança entre as empresas: relações de igualdade, entre algumas micro e pequenas empresas e as grandes empresas; relações de quase-hierarquia de contratadas com as empresas contratantes, que podem ser micro e pequenas empresas não subcontratadas, micro e pequenas empresas subcontratadas e as médias e grandes empresas. Em empresas subcontratadas, que produzem linhas de produtos, ocorre também uma relação de quase-hierarquia com as grandes empresas, mas com predomínio de dependência mútua. Foi constatado que o exercício autônomo da comunidade empresarial manifestou-se em todos os âmbitos sociais do arranjo, pela atuação do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui - SINBI, que conseqüentemente extrapolou sua dimensão setorial, atuando em várias esferas, constituindo-se em exemplo de processo de desenvolvimento local.

ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DOS CLUSTERS INDUSTRIAIS DE CALÇADOS DE FRANCA E BIRIGUI1

Nome: JOÃO PAULO LARA DE SIQUEIRA , FERNANDO MONTEIRO GERTH , JOÃO MAURÍCIO GAMA BOAVENTURA

O foco do presente estudo é a análise da competitividade dos clusters de produção de sapatos localizados nas cidades de Franca e Birigui. O objetivo geral do trabalho é comparar
a competitividade desses clusters e aplicar e avaliar a operacionalidade do modelo teórico proposto por Zaccarelli et al. (2008) para a comparação da competitividade de clusters. O
estudo pode ser entendido como uma pesquisa exploratória e descritiva, com características qualitativas. Para a aplicação do modelo teórico foram desenvolvidos indicadores, com o propósito ganhar operacionalidade. A coleta de dados ocorreu por meio do levantamento de dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos com pesquisas junto a empresas dos clusters. O levantamento de dados secundários foi efetuado por meio de uma pesquisa junto a órgãos relacionados ao setor e às cidades estudadas e artigos relacionados ao tema. Adicionalmente, realizou-se entrevista não estruturada com especialistas. Concluiu-se que o cluster de Franca é mais competitivo que o de Birigui. Algumas das métricas propostas no modelo teórico foram de difícil utilização, sendo substituídas por outras. Considera-se que as novas métricas desenvolvidas e os achados sobre as características particulares de competitividade de cada cluster são contribuições desta pesquisa.

PROPÓSTA DE UM MODELO DE FLUXO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA FÁBRICA LOCALIZADA NA CIDADE DE BIRIGUI – SP

Nome: Letícia Liário Siqueira , Éderson Leandro Barbosa Rigon

O PRESENTE ARTIGO APRESENTA UMA PROPÓSTA DE MODELO DE FLUXO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA FÁBRICA DO SEGMENTO MOVELEIRO LOCALIZADA NA CIDADE DE BIRIGUI - SP, A FIM DE AUXILIAR NAS TOMADAS DE DECISÕES, MINIMIZAÇÃO DE FALHAS E DESPERDÍCIOS NO PROCESSO. O MÉTODO DE PESQUISA UTILIZADO FOI O ESTUDO DE CASO
PARA IDENTIFICAÇÃO DAS FALHAS NO PROCESSOS E ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA E PARA O DESENVOLVIMENTO DA LITERATURA A METODOLOGIA UTILIZADA FOI A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

COOPERAÇÃO EMPRESARIAL, CAPITAL SOCIAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: A EXPERIÊNCIA DAS AGLOMERAÇÕES INDUSTRIAIS DE FRANCA E BIRIGUI

Nome: Agnaldo Sousa Barbosa , Marco Aurélio Barbosa Souza

O presente artigo tem como objetivo demonstrar como, no contexto do processo de reestruturação produtiva em curso a partir do início dos anos 1990, estratégias empresariais pautadas pela edificação de redes de cooperação dentro e fora da cadeia produtiva e o estabelecimento de um sistema de governança compartilhada entre os elos dessa mesma cadeia resultaram em uma dinâmica de desenvolvimento econômico-social significativamente mais pujante no território produtivo onde foram experimentadas. Para a discussão desse problema, nos
baseamos no estudo dos dois maiores polos de fabricação de calçados do Estado
de São Paulo: Franca, especializado em calçados masculinos, e Birigui, especializado em calçados infantis.

DIRETRIZES PARA O USO DA GESTÃO DE DESIGN A PARTIR DE UM DIAGNÓSTICO SETORIAL DAS MICRORREGIÕES DE ARAÇATUBA E BIRIGUI DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nome: CLÁUDIO ROBERTO BONI

Este estudo tem por objetivo propor diretrizes para melhorar a utilização do design nas indústrias de transformação das microrregiões de Araçatuba e Birigui/SP, de forma a torná-lo uma ferramenta de competitividade. Tanto essas empresas quanto as demais empresas do território nacional têm sofrido uma forte desaceleração nos últimos anos, fato percebido no decréscimo da participação da indústria de transformação nos índices do Produto Interno Bruto entre 1985 e 2014, que destaca uma redução de 10,7%. Alguns dos principais fatores do baixo desenvolvimento
industrial no Brasil são os altos impostos, o baixo nível tecnológico, a má infraestrutura logística e o alto índice de produtos industrializados importados. Como alternativa para enfrentar estes problemas, alguns países têm investido fortemente em design, que, além de ter um papel efetivo no desenvolvimento tecnológico, volta - se principalmente ao entendimento das necessidades sociais e ao desenvolvimento de soluções criativas. Para este estudo, então, foi realizada um pesquisa com 28 indústrias de transformação, situadas nas microrregiões de Araçatuba e Birigui, em que, através de entrevistas com os diretores e/ou responsáveis pelos departamentos de design, identificou-se que o design não é visto como uma ferramenta importante. Em 43% das empresas, o diretor geral é responsável pela administração dos projetos de design, que acaba dividindo sua atenção com outras várias atividades gerenciais da empresa, como faturamento, vendas, pagamentos e outras mais. Outro dado preocupante da pesquisa está ligado à participação do designer no processo de desenvolvimento e comunicação dos produtos, em que 39% dos respondentes afirmam não envolver esse profissional nos processos e 25% declaram envolvê-lo em apenas algumas etapas. Por fim, o estudo traz como principal diretriz para melhorar essa situação, a implantação de um centro de design, que transfira conhecimento para os profissionais dentro das empresas, dê suporte às indústrias no processo de design e auxilie na gestão das diversas atividades ligadas ao design, através de parcerias com universidades e órgãos de apoio ao desenvolvimento industrial. Há um largo campo de atuação para um centro de
design nas regiões pesquisadas, que tende a auxiliar no desenvolvimento industrial, proporcionando, seguramente, o desenvolvimento econômico e social da região.

DIRETRIZES PARA O USO DA GESTÃO DE DESIGN A PARTIR DE UM DIAGNÓSTICO SETORIAL DAS MICRORREGIÕES DE ARAÇATUBA E BIRIGUI DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nome: CLÁUDIO ROBERTO BONI

Este estudo tem por objetivo propor diretrizes para melhorar a utilização do design nas indústrias de transformação das microrregiões de Araçatuba e Birigui/SP, de forma a torná-lo uma ferramenta de competitividade. Tanto essas empresas quanto as demais empresas do território nacional têm sofrido uma forte desaceleração nos últimos anos, fato percebido no decréscimo da participação da indústria de transformação nos índices do Produto Interno Bruto entre 1985 e 2014, que destaca uma redução de 10,7%. Alguns dos principais fatores do baixo desenvolvimento
industrial no Brasil são os altos impostos, o baixo nível tecnológico, a má infraestrutura logística e o alto índice de produtos industrializados importados. Como alternativa para enfrentar estes problemas, alguns países têm investido fortemente em design, que, além de ter um papel efetivo no desenvolvimento tecnológico, volta - se principalmente ao entendimento das necessidades sociais e ao desenvolvimento de soluções criativas. Para este estudo, então, foi realizada um pesquisa com 28 indústrias de transformação, situadas nas microrregiões de Araçatuba e Birigui, em que, através de entrevistas com os diretores e/ou responsáveis pelos departamentos de design, identificou-se que o design não é visto como uma ferramenta importante. Em 43% das empresas, o diretor geral é responsável pela administração dos projetos de design, que acaba dividindo sua atenção com outras várias atividades gerenciais da empresa, como faturamento, vendas, pagamentos e outras mais. Outro dado preocupante da pesquisa está ligado à participação do designer no processo de desenvolvimento e comunicação dos produtos, em que 39% dos respondentes afirmam não envolver esse profissional nos processos e 25% declaram envolvê-lo em apenas algumas etapas. Por fim, o estudo traz como principal diretriz para melhorar essa situação, a implantação de um centro de design, que transfira conhecimento para os profissionais dentro das empresas, dê suporte às indústrias no processo de design e auxilie na gestão das diversas atividades ligadas ao design, através de parcerias com universidades e órgãos de apoio ao desenvolvimento industrial. Há um largo campo de atuação para um centro de
design nas regiões pesquisadas, que tende a auxiliar no desenvolvimento industrial, proporcionando, seguramente, o desenvolvimento econômico e social da região.

EXPANSÃO URBANA E MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA: O CASO DA CIDADE DE BIRIGUI/SP

Nome: ALESSANDRA FAGUNDES DA SILVA

Este estudo tem por objetivo propor diretrizes para melhorar a utilização do design nas indústrias de transformação das microrregiões de Araçatuba e Birigui/SP, de forma a torná-lo uma ferramenta de competitividade. Tanto essas empresas quanto as demais empresas do território nacional têm sofrido uma forte desaceleração nos últimos anos, fato percebido no decréscimo da participação da indústria de transformação nos índices do Produto Interno Bruto entre 1985 e 2014, que destaca uma redução de 10,7%. Alguns dos principais fatores do baixo desenvolvimento
industrial no Brasil são os altos impostos, o baixo nível tecnológico, a má infraestrutura logística e o alto índice de produtos industrializados importados. Como alternativa para enfrentar estes problemas, alguns países têm investido fortemente em design, que, além de ter um papel efetivo no desenvolvimento tecnológico, volta - se principalmente ao entendimento das necessidades sociais e ao desenvolvimento de soluções criativas. Para este estudo, então, foi realizada um pesquisa com 28 indústrias de transformação, situadas nas microrregiões de Araçatuba e Birigui, em que, através de entrevistas com os diretores e/ou responsáveis pelos departamentos de design, identificou-se que o design não é visto como uma ferramenta importante. Em 43% das empresas, o diretor geral é responsável pela administração dos projetos de design, que acaba dividindo sua atenção com outras várias atividades gerenciais da empresa, como faturamento, vendas, pagamentos e outras mais. Outro dado preocupante da pesquisa está ligado à participação do designer no processo de desenvolvimento e comunicação dos produtos, em que 39% dos respondentes afirmam não envolver esse profissional nos processos e 25% declaram envolvê-lo em apenas algumas etapas. Por fim, o estudo traz como principal diretriz para melhorar essa situação, a implantação de um centro de design, que transfira conhecimento para os profissionais dentro das empresas, dê suporte às indústrias no processo de design e auxilie na gestão das diversas atividades ligadas ao design, através de parcerias com universidades e órgãos de apoio ao desenvolvimento industrial. Há um largo campo de atuação para um centro de
design nas regiões pesquisadas, que tende a auxiliar no desenvolvimento industrial, proporcionando, seguramente, o desenvolvimento econômico e social da região.

EXPANSÃO URBANA E MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA: O CASO DA CIDADE DE BIRIGUI/SP

Nome: ALESSANDRA FAGUNDES DA SILVA

A urbanização tem sido um importante fenômeno social e econômico, refletindo em
mudanças na paisagem e nos padrões de uso e ocupação da terra. Essa é considerada um
sistema cultural da sociedade industrial, que se desenvolveu a partir do século XVIII. Com
esse processo, observou-se o desenvolvimento das cidades e o rápido adensamento de sua
população. O aumento do tamanho dos centros urbanos têm causado alterações na dinâmica

dos fenômenos ambientais, recolocando em destaque as contradições da relação sociedade-
natureza. A Geografia ressurge com o papel de fazer frente a esta problemática, através das

discussões sobre os problemas ambientais de forma integrada. Dentro deste contexto, esta
pesquisa objetivou analisar as mudanças no uso e ocupação da terra causada pelo processo de
expansão urbana em Birigui/SP. Para se atingir o objetivo proposto, utilizou-se a metodologia
de Moura (2014), que se baseia na aplicação de técnicas de geoprocessamento em análises
espaciais urbanas. O processo de expansão urbana no município foi causado por três fatores:
pelo processo de industrialização endógeno, pelo processo de desconcentração industrial da
cidade de São Paulo, que se iniciou na década de 1980 e pela nova fase da urbanização
brasileira, concentrada em cidades pequenas e médias, que ganhou força na década de 1990.
Em 2019, a população total do município era de 123.638 habitantes. Destes, 97,68% residiam
em sua área urbana, que possui terrenos com declives favoráveis à ocupação urbana (51,5%
da área possui declives entre 2 e 8%). Porém, observou-se vários conflitos de uso nas áreas
que deveriam ser preservadas. Os mapeamentos de uso e ocupação da terra mostram que a
área, que possuía 9,95% de ocupação urbana em 1962, apresentou ocupação urbana de 44,6%
em 2010, e 50,8% em 2019. Além disso, pode-se observar em 2019 a existência de novos
loteamentos nas áreas limítrofes da cidade, com a ocupação de áreas que eram destinadas ao
uso agrícola nos cenários de 1962 e 2010. Dessa forma, considera-se que a cidade de Birigui
continua com seu processo de expansão populacional e urbana, mas que esta deve ser
acompanhada de uma maior preocupação com os problemas ambientais resultantes.

GESTÃO DE ESTOQUE EM SUPERMERCADOS NA CIDADE DE BIRIGUI-SP

Nome: Aírton Cavazzana , Mário Henrique Sellis Porteira , Kalliny Castro Pina dos Santos

 

Este artigo trata de métodos de controle conhecidos de gestão de estoque para auxiliar
gestores de supermercados na melhor maneira de organizar, gerir e comprar as mercadorias
com o intuito de trazer bons resultados. Questionou-se como o controle do estoque pode
ajudar a aumentar a lucratividade de um supermercado. Apresentou-se como objetivo geral
encontrar uma forma de controle simplificado para que supermercados possam controlar seus
estoques de maneira eficaz e eficiente. Tem por metodologia a revisão bibliográfica e
pesquisa exploratória com o uso de entrevista com três gerentes de supermercado na cidade de Birigui-SP. Concluiu-se que um estoque bem organizado e com métodos de análise
adequados pode ter seus gastos reduzidos, por meio de uma compra consciente, onde apenas é comprado o que realmente tem necessidade.

GOVERNANÇA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM APLS: “UM ESTUDO DE CASO NO APL CALÇADISTA DE BIRIGÜI (SP)” (ANOS 1990 – 2000)

Nome: CARLOS ALBERTO GRAÇA
 

Este trabalho tem como objetivo explicar as relações entre Governança (G) e Inovação Tecnológica (T), que ocorrem na manufatura de produto, processo e gestão, nas firmas que operam em Arranjos Produtivos Locais – APLs (A). O foco do estudo dá-se nas firmas que operam no APL Calçadista de Birigüi (SP), ao longo dos anos 1990. De acordo com a literatura especializada, tal relação, pode ser governada por soluções de mercado, de uma firma ou por cooperação. Todavia, apesar dessa relação ser discutida na literatura de APLs a partir do início dos anos 1990, ainda se apresenta muito básica, isto é, existe escassez de estudos que abordem de forma direta a questão, particularmente, em APLs que não integram cadeias produtivas globais. Assim, investigar as formas pelas quais as estruturas de governança (EG) se manifestam na difusão tecnológica que as firmas contratam, se torna relevante. Para esse fim o trabalho envolveu inicialmente, a elaboração de um modelo, cuja construção se deu a partir da revisão de teorias na literatura existente. O modelo propõe um conjunto de relações, nas quais se concebe a (T) nas firmas de APLs, sendo desencadeada por distintos fatores de influência (FI), os quais representam as formas pelas quais as (EG) se manifestam. A verificação empírica do modelo deu-se através de pesquisa qualitativa de caráter exploratório, pelo método “estudo de caso”, junto a empresas e lideranças do APL de Birigüi (SP), em
que foi feita a identificação da (T) a partir de (FI). Observou-se, aderência do modelo proposto, qual seja, uma vez que as firmas tomaram as decisões da (T) a partir de (FI), então, na origem dos (FI) identificaram-se as (EG), revelando quais foram as formas atuantes, que no APL de Birigüi (SP), ao longo dos anos 1990, governaram através de diferentes mecanismos de coordenação as relações interfirmas no processo de (T). A partir dessa revelação, criaram-se condições para explicar a relação entre “G”, “T” e “A”, ficando mais claras as soluções da (T) impostas de forma hierárquica, as criadas nas bases (cooperação), as desenvolvidas pela
empresa líder, ou as soluções de mercado. Por fim, o estudo propõe pensar-se a (T)
nas firmas de APLs a partir de (FI), pois é a partir deles que as (EG) se manifestam.

MERCADO MUNICIPAL DE BIRIGUI

Nome: RAFAELA RODRIGUES DE OLIVEIRA

A busca pela revitalização do mercado municipal de Birigui visa proporcionar nova vitalidade
e eficiência aquilo se fez esquecido por muitos, a revitalização faz junção a produção cultural
das cidades e de seu progresso; progredir e inovar estão constantemente no pensamento do
cidadão moderno, sendo assim, a proposta deste projeto é atender as necessidades levantadas,
e buscar soluções para a revitalização desse espaço, de modo que beneficie a população da
cidade e adjacências, bem como sua inserção na história da cidade, pois com o abandono é
visto apenas como uma massa falida e não como patrimônio histórico.

REDES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL: O PROGRAMA CIDADES DO PACTO GLOBAL DA ONU EM BIRIGUI-SP

Nome: TADEU LUCIANO SECO SARAVALLI

Redes de Cooperação Técnica Internacional (CTI) podem trazer benefícios para a entidade ou
entes subnacionais, especialmente, aos municípios. A literatura especializada indica que essas
redes criam um maior fluxo de conhecimento entre os atores envolvidos, gerando melhorias
na infraestrutura humana. Além dos baixos custos de implementação, também são capazes de
promover a absorção das tecnologias adquiridas levando à interdependência, sobretudo pelas instituições locais. Para discutir com maior profundidade o papel da CTI, este trabalho de natureza exploratória e qualitativa tem como objetivo realizar uma discussão teórica sobre o tema a partir da experiência da cidade de Birigui, no interior de São Paulo, a qual faz parte do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Partindo da
hipótese de que a maior implementação de ações e práticas sustentáveis em governos locais
relaciona-se coma a expansão de cooperações internacionais a partir de estratégias de
presença local de instituições promotoras globais, a pesquisa estrutura-se nas reflexões sobre
conceitos de interdependência complexa, rede de cidades e cooperação internacional
desenvolvidos por autores como Keohane, Nye e Castells. Adicionalmente, a partir de
métodos de análise de conteúdo de Bardin, foram coletados e analisados documentos
institucionais e entrevistas com atores envolvidos, buscando observar o papel da CTI no
enfrentamento de desafios urbanos complexos, notadamente, na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os dados revelaram que após a análise em três fases e a inferência do conjunto documental, a hipótese aventada inicialmente foi refutada.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL NA INDÚSTRIA DE CALÇADOS PAULISTA: UMA ANÁLISE DOS PÓLOS DE FRANCA E BIRIGUI

Nome: Agnaldo de Sousa Barbosa , Elvisney Aparecido Alves , Hélio Braga Filho  

 

O setor calçadista possui características que o distinguem na discussão da temática da responsabilidade social empresarial, pois é um segmento industrial cuja estrutura de produção está assentada em bases tecnológicas próprias da manufatura e do artesanato. Considerando tais particularidades, o objetivo aqui perseguido é uma reflexão balizada na análise da percepção do comportamento socialmente responsável por parte dos empresários de Franca e
Birigui, duas importantes aglomerações industriais especializadas na produção de calçados. O trabalho baseia-se em pesquisa realizada em ambos os territórios por meio de entrevistas. Em Franca, constatou-se que a maior parte dos atores pesquisados, associados ao Instituto Pró-
Criança, não reconhece a responsabilidade social como uma obrigação da empresa, mas como uma questão moral. Em Birigui o engajamento.

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